Johan PACHELBEL (1653-1706), grande organista, deixou sua marca na
evolução da forma musical erudita, sobretudo ao introduzir a fantasia
frescobaldiana no Prelúdio-Coral. Também escreveu as 94 fugas sobre a melodia
do Magnificat. Segundo Otto Maria Carpeaux, “está pronta, enfim, aquela forma polifônica
que caracteriza a renascença da polifonia na última fase do Barroco, até então
homofônico: a fuga.”
O CÂNONE em Ré Maior é a obra mais conhecida de Pachelbel. No original, três violinos fazem o cânone (cada linha entra com a mesma música, a cada dois compassos) sobre um baixo contínuo, de oito notas repetidas, cinquenta e quatro vezes, sucessivamente. Esta obra, tão apreciada atualmente, esteve, porém, velada, por muitos anos. Tornou-se, por fim, um marco no repertório clássico. Isso se deu na década de 1970, quando, adaptada e readaptada (orquestra, quarteto, piano, remixes, rock, new age etc) ganhou os ouvidos do mundo.
Neste arranjo, para piano (Robert Schultz), o baixo contínuo vai recebendo variações crescentes em intensidade e
complexidade.
É uma obra triste, doce, intensa, devota e calmamente jubilosa.
É uma obra triste, doce, intensa, devota e calmamente jubilosa.
Versão para Quarteto de Cordas:
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