quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CÂNONE em Ré Maior de Pachelbel


Johan PACHELBEL (1653-1706), grande organista, deixou sua marca na evolução da forma musical erudita, sobretudo ao introduzir a fantasia frescobaldiana no Prelúdio-Coral. Também escreveu as 94 fugas sobre a melodia do Magnificat. Segundo Otto Maria Carpeaux, “está pronta, enfim, aquela forma polifônica que caracteriza a renascença da polifonia na última fase do Barroco, até então homofônico: a fuga.”



O CÂNONE em Ré Maior é a obra mais conhecida de Pachelbel. No original, três violinos fazem o cânone (cada linha entra com a mesma música, a cada dois compassos) sobre um baixo contínuo, de oito notas repetidas, cinquenta e quatro vezes, sucessivamente. Esta obra, tão apreciada atualmente, esteve, porém, velada, por muitos anos. Tornou-se, por fim, um marco no repertório clássico. Isso se deu na década de 1970, quando, adaptada e readaptada (orquestra, quarteto, piano, remixes, rock, new age etc) ganhou os ouvidos do mundo. 



Neste arranjo, para piano (Robert Schultz), o baixo contínuo vai recebendo variações crescentes em intensidade e complexidade.

É uma obra triste, doce, intensa, devota e calmamente jubilosa. 



Versão para Quarteto de Cordas:







                                                                  





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